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fa733:biomol

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fa733:biomol [01/08/2020 15:51] – Referência Bibliográfica Gabriel Ferrari De Oliveirafa733:biomol [22/09/2022 17:33] (atual) – edição externa 127.0.0.1
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 A primeira lei, do monoibridismo, também recebe o nome **Lei da Segregação dos Fatores**, refere-se ao fato de que cada característica é composta por um par de fatores, no qual um fator advém da mãe e o outro do pai e ao se formar os gametas eles se separam com a mesma probabilidade, um exemplo dessa lei é o albinismo[(cite:> Fridman, C. <<As 1ª e 2ª Leis de Mendel e Conceitos Básicos de Citogenética>>. Evolução das Ciências II. p.1-28. [[https://midia.atp.usp.br/plc/plc0030/impressos/plc0030_top01.pdf | Licenciatura em Ciências – USP/UNIVESP]])].\\ A primeira lei, do monoibridismo, também recebe o nome **Lei da Segregação dos Fatores**, refere-se ao fato de que cada característica é composta por um par de fatores, no qual um fator advém da mãe e o outro do pai e ao se formar os gametas eles se separam com a mesma probabilidade, um exemplo dessa lei é o albinismo[(cite:> Fridman, C. <<As 1ª e 2ª Leis de Mendel e Conceitos Básicos de Citogenética>>. Evolução das Ciências II. p.1-28. [[https://midia.atp.usp.br/plc/plc0030/impressos/plc0030_top01.pdf | Licenciatura em Ciências – USP/UNIVESP]])].\\
  
-[{{ :fa733:lei_da_segregacao.jpeg?400 | Cruzamento da Primeira Lei da Segregação}}]\\+[{{ :fa733:lei_da_segregacao.jpeg?400 | Figura 01. Cruzamento da Primeira Lei da Segregação}}]\\
  
 Mendel percebeu que plantas de sementes amarelas sempre produziam 100% dos seus descendentes com sementes amarelas. Após esse cruzamento, realizou a autofecundação de uma dessas sementes híbridas e o resultado encontrado da segunda geração foi 75% de sementes amarelas e 25% de sementes verdes. Com isso, Mendel concluiu que o fator para amarelo seria o dominante e o fator para verde recessivo.    Mendel percebeu que plantas de sementes amarelas sempre produziam 100% dos seus descendentes com sementes amarelas. Após esse cruzamento, realizou a autofecundação de uma dessas sementes híbridas e o resultado encontrado da segunda geração foi 75% de sementes amarelas e 25% de sementes verdes. Com isso, Mendel concluiu que o fator para amarelo seria o dominante e o fator para verde recessivo.   
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 **vv**: Recessivo (cor Verde)\\ **vv**: Recessivo (cor Verde)\\
 **rr**: Recessivo (forma Rugosa)\\ **rr**: Recessivo (forma Rugosa)\\
-[{{ :fa733:2_lei.jpeg?400 | Cruzamento da Segunda Lei da Segregação}}]\\+[{{ :fa733:2_lei.jpeg?400 | Figura 02. Cruzamento da Segunda Lei da Segregação}}]\\
  
 Na geração F2, Mendel observou diferentes fenótipos, nas seguintes proporções: 9 amarelas e lisas; 3 amarelas e rugosas; 3 verdes e lisas; 1 verde e rugosa. Na geração F2, Mendel observou diferentes fenótipos, nas seguintes proporções: 9 amarelas e lisas; 3 amarelas e rugosas; 3 verdes e lisas; 1 verde e rugosa.
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 A principal função do DNA é armazenar e transmitir informações genéticas. A transmissão de informação genética se dá através de 3 grandes passos, são eles: Replicação, transcrição e tradução e o DNA está presente em dois deles, replicação e transcrição. Na replicação, que ocorre no núcleo das células, as fitas de DNA são copiadas de modo que as informações presentes em uma, continuam armazenadas nas fitas seguintes, sem que haja perda de informação. Após isso, ocorre o processo de transcrição que é quando as informações presentes nas moléculas de DNA, são copiadas para as moléculas de RNA, gerando um RNA mensageiro que será usado para a última etapa, tradução, que é o processo no qual os dados armazenados no RNA, oriundos no DNA, são traduzidos para dar origem a síntese proteica, que ocorre no ribossomos, e que é basicamente a produção de proteínas.[(cite:#18)][(cite:> Celi, R. (2019). <<DNA e RNA: o que é, função e mais!>>[[https://www.stoodi.com.br/blog/2019/01/17/dna-e-rna-o-que-e/|Stoodi]])][(cite:#16)].\\ A principal função do DNA é armazenar e transmitir informações genéticas. A transmissão de informação genética se dá através de 3 grandes passos, são eles: Replicação, transcrição e tradução e o DNA está presente em dois deles, replicação e transcrição. Na replicação, que ocorre no núcleo das células, as fitas de DNA são copiadas de modo que as informações presentes em uma, continuam armazenadas nas fitas seguintes, sem que haja perda de informação. Após isso, ocorre o processo de transcrição que é quando as informações presentes nas moléculas de DNA, são copiadas para as moléculas de RNA, gerando um RNA mensageiro que será usado para a última etapa, tradução, que é o processo no qual os dados armazenados no RNA, oriundos no DNA, são traduzidos para dar origem a síntese proteica, que ocorre no ribossomos, e que é basicamente a produção de proteínas.[(cite:#18)][(cite:> Celi, R. (2019). <<DNA e RNA: o que é, função e mais!>>[[https://www.stoodi.com.br/blog/2019/01/17/dna-e-rna-o-que-e/|Stoodi]])][(cite:#16)].\\
-[{{ :fa733:replicacao_do_dna.jpeg?400 |Figura 01. Fluxograma da Replicação, Tradução e Transcrição.[(cite:#16)]}}]\\+[{{ :fa733:replicacao_do_dna.jpeg?400 |Figura 03. Fluxograma da Replicação, Tradução e Transcrição.[(cite:#16)]}}]\\
  
  
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 Quando ocorre a replicação do DNA, as duas fitas do duplex de DNA estão sendo replicadas ao mesmo tempo, para isso é necessário que essas fitas fiquem separadas a fim de evitar que elas se juntem novamente. A junção entre a fita molde e a recém formada é feita pela forquilha de replicação, se trata de uma estrutura formada no núcleo durante o processo de replicação do DNA, esta é criada pela helicase, que quebra as ligações de hidrogênio responsáveis por ligar as duas cadeias de DNA, a forquilha se desloca em direção a região do duplex ainda não replicado de DNA, deixando dois moldes de fita simples que replicam cada.\\  Quando ocorre a replicação do DNA, as duas fitas do duplex de DNA estão sendo replicadas ao mesmo tempo, para isso é necessário que essas fitas fiquem separadas a fim de evitar que elas se juntem novamente. A junção entre a fita molde e a recém formada é feita pela forquilha de replicação, se trata de uma estrutura formada no núcleo durante o processo de replicação do DNA, esta é criada pela helicase, que quebra as ligações de hidrogênio responsáveis por ligar as duas cadeias de DNA, a forquilha se desloca em direção a região do duplex ainda não replicado de DNA, deixando dois moldes de fita simples que replicam cada.\\ 
-[{{ :fa733:forquilha_replicacao.png?400 | Figura 02. Forquilha de replicação. [(cite:> [[https://pt.wikipedia.org/wiki/Garfo_de_replica%C3%A7%C3%A3o#:~:text=O%20garfo%20de%20replica%C3%A7%C3%A3o%20ou,as%20duas%20cadeias%20de%20ADN]] - Garfo de Replicação - Visitado em 26/06/2020.)]}}]\\+[{{ :fa733:forquilha_replicacao.png?400 | Figura 04. Forquilha de replicação. [(cite:> [[https://pt.wikipedia.org/wiki/Garfo_de_replica%C3%A7%C3%A3o#:~:text=O%20garfo%20de%20replica%C3%A7%C3%A3o%20ou,as%20duas%20cadeias%20de%20ADN]] - Garfo de Replicação - Visitado em 26/06/2020.)]}}]\\
  
 A estrutura resultante deste tem duas ramificações, cada uma formada por uma cadeia de DNA, são chamadas de fita líder e fita atrasada. O DNA tem uma natura antiparalela, ou seja, ela não consegue replicar simultaneamente os dois moldes expostos pela forquilha, então a medida que a forquilha se movimenta, somente uma dessas fitas pode ser replicada de forma continua, damos o nome de fita líder para essa fita.  A estrutura resultante deste tem duas ramificações, cada uma formada por uma cadeia de DNA, são chamadas de fita líder e fita atrasada. O DNA tem uma natura antiparalela, ou seja, ela não consegue replicar simultaneamente os dois moldes expostos pela forquilha, então a medida que a forquilha se movimenta, somente uma dessas fitas pode ser replicada de forma continua, damos o nome de fita líder para essa fita. 
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-[{{ :fa733:direcao_replicacao.png?400 |Figura 03. Replicação. [(cite:> [(cite:> Watson,Baker,Bell,Gann,Levine,Losick. (2015). <<Biologia Molecular do Gene>>. Artmed, 7ª Edição. 270p.)]}}]\\+[{{ :fa733:direcao_replicacao.png?400 |Figura 05. Replicação. [(cite:> [(cite:> Watson,Baker,Bell,Gann,Levine,Losick. (2015). <<Biologia Molecular do Gene>>. Artmed, 7ª Edição. 270p.)]}}]\\
  
 Os chamados Fragmentos de Okazaki são pequenas frações de DNA recém sintetizados que foram formados na fita tardia e após sua síntese, estes são ligados covalentemente produzindo uma nova fita de DNA. São portanto intermediários temporários na replicação do DNA.  Os chamados Fragmentos de Okazaki são pequenas frações de DNA recém sintetizados que foram formados na fita tardia e após sua síntese, estes são ligados covalentemente produzindo uma nova fita de DNA. São portanto intermediários temporários na replicação do DNA. 
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 === Íntrons e Éxons === === Íntrons e Éxons ===
  
-Quando uma molécula de RNA é sintetizada é chamada de transcrito primário, que nem sempre são funcionais. Os transcritos primários para um mRNA também são chamados de pré-mRNA. Em células eucariontes, os transcritos eucariontes possuem uma diferença marcante em relação aos procariontes, pois são bem maiores do que os transcritos primários esperados para proteínas de procariontes. Na maioria dos genes estruturais eucarióticos, as sequências codificantes são espaçadas por regiões não expressas chamadas de íntrons, que inicialmente são transcritas em RNA no núcleo, enquanto que as regiões codificadas são chamadas de éxons. Um pré-mRNA, geralmente, contém oito íntrons. Em questão de tamanho cumulativo dos éxons e dos íntrons no gene, os éxons tendem a ser muito menores que os íntrons. O mRNA maduro surge apenas após a conclusão da remoção dos íntrons e da poliadenilação do RNA. O mRNA é transportado para o citosol, onde se localizam os ribossomos, para que ocorra a tradução em proteína. \\+Íntrons e éxons tratam-se de sequências de nucleotídeos dentro de um gene, onde os íntrons funcionam como sequência de intervenção e os éxons como sequências expressadas. Quando uma molécula de RNA é sintetizada é chamada de transcrito primário, que nem sempre são funcionais. Os transcritos primários para um mRNA também são chamados de pré-mRNA. Em células eucariontes, os transcritos eucariontes possuem uma diferença marcante em relação aos procariontes, pois são bem maiores do que os transcritos primários esperados para proteínas de procariontes. Na maioria dos genes estruturais eucarióticos, as sequências codificantes são espaçadas por regiões não expressas, os íntrons, que inicialmente são transcritas em RNA no núcleo, enquanto que as regiões codificadas são os éxons. Um pré-mRNA, geralmente, contém oito íntrons. Quando falamos da questão de tamanho cumulativo dos éxons e dos íntrons no gene, os éxons tendem a ser muito menores que os íntrons. O mRNA maduro surge apenas após a conclusão da remoção dos íntrons e da poliadenilação do RNA. O mRNA é transportado para o citosol, onde se localizam os ribossomos, para que ocorra a tradução em proteína[(cite:>NELSON, D. L.; COX, M. M. (2014). <<Princípios de Bioquímica de Lehninger>>. Artmed, 6ª ed.)] [(cite:>VOET, D; VOET, J. G.; PRATT, C. W. (2014). <<Fundamentos de Bioquímica: a vida em nível molecular>>. Artmed Editora, 4ªed.)]. \\
  
-[{{ :fa733:mrna_e_dna.png?200| Ilustração do gene da ovoalbumina da galinha e seu mRNA correspondente}}] A descoberta de que nem todos os genes eram contínuos foi feita em 1977, por Phillip Sharp e Richard Roberts quando os dois cientistas prepararam amostras de mRNA que podiam hibridizar com o DNA e visualizaram o resultado, onde notaram que uma única molécula de mRNA hibridizou com, no mínimo, 4 segmentos separados do DNA, onde as sequências que não foram pareadas formaram alças. Na figura ao lado, é possível observar as posições dos éxons e as posições dos íntrons, estes que são os segmentos que formam as alças para fora e não possuem regiões complementares no mRNA.+[{{ :fa733:mrna_e_dna.png?200| Figura 06. Ilustração do gene da ovoalbumina da galinha e seu mRNA correspondente [(cite:#37)]}}] A descoberta de que nem todos os genes eram contínuos foi feita em 1977, por Phillip Sharp e Richard Roberts quando os dois cientistas prepararam amostras de mRNA que podiam hibridizar com o DNA e visualizaram o resultado, onde notaram que uma única molécula de mRNA hibridizou com, no mínimo, 4 segmentos separados do DNA, onde as sequências que não foram pareadas formaram alças. Na figura ao lado, é possível observar as posições dos éxons e as posições dos íntrons, estes que são os segmentos que formam as alças para fora e não possuem regiões complementares no mRNA [(cite:#36)] [(cite:#37)].
  
 ===Tipos de Íntrons=== ===Tipos de Íntrons===
 Existem quatro tipo de íntrons, sendo que as duas primeiras classes, grupo I e grupo II, se diferem em relação aos detalhes dos seus mecanismos de splicing, porém, ambos possuem a característica de realizar auto splicing. Existem quatro tipo de íntrons, sendo que as duas primeiras classes, grupo I e grupo II, se diferem em relação aos detalhes dos seus mecanismos de splicing, porém, ambos possuem a característica de realizar auto splicing.
-Durante o processo de splicing, os íntrons são removidas da transição e os éxons são ligados para formar uma sequência contínua de um polipeptídeo funcional [(cite:>NELSON, D. L.; COX, M. M. (2014). <<Princípios de Bioquímica de Lehninger>>. Artmed, 6ª ed.)].+ 
 +[{{ :fa733:sequencia_de_etapas_na_producao_de_mrna_eucariotico_maduro.png?nolink&400 |Figura 07. Sequência de etapas na produção de mRNA eucariótico maduro[(cite:37)].}}] 
 + 
 +Durante o processo de splicing, os íntrons são removidas da transição e os éxons são ligados para formar uma sequência contínua de um polipeptídeo funcional [(cite:#36)].
  
 ==Grupo I== ==Grupo I==
 O grupo I são encontrados em genes nucleares, mitocondriais e de cloroplastos quem codificam rRNAs, mRNAs e tRNAs. O grupo I são encontrados em genes nucleares, mitocondriais e de cloroplastos quem codificam rRNAs, mRNAs e tRNAs.
-Durante o splicing deste grupo, é necessário de um nucleotídeo guanina ou de um cofator nucleotídeo. O grupo da guanina é utilizado como nucleófilo na primeira etapada do splicing. Na segunda etapa, a hidroxila do éxon é deslocada e age como nucleófilo em um reação com o íntron. O resultado deste processo é a remoção do íntron e a ligação dos éxons.+Durante o splicing deste grupo, é necessário de um nucleotídeo guanina ou de um cofator nucleotídeo. O grupo da guanina é utilizado como nucleófilo na primeira etapada do splicing. Na segunda etapa, a hidroxila do éxon é deslocada e age como nucleófilo em um reação com o íntron. O resultado deste processo é a remoção do íntron e a ligação dos éxons [(cite:#37)]. 
  
 ==Grupo II== ==Grupo II==
 O grupo II geralmente é encontrado em mRNA mitocôndrias, cloroplastos em fungos, algas e plantas. O grupo II geralmente é encontrado em mRNA mitocôndrias, cloroplastos em fungos, algas e plantas.
-No grupo II, a diferença está no nucleófilo da primeira etapa, neste caso a hidroxila do íntron pertence a outro grupo.+No grupo II, a diferença está no nucleófilo da primeira etapa, neste caso a hidroxila do íntron pertence a outro grupo [(cite:#36)][(cite:#37)].
  
 ==Íntrons do spliceossomo== ==Íntrons do spliceossomo==
-Este grupo não sofre auto splicing e é encontrada em mRNA, é a maior classe dos íntrons. Possuem esse nome pois sua remoção é catalisada por um complexo protéico chamado de spliceossomo.+Este grupo não sofre auto splicing e é encontrada em mRNA, é a maior classe dos íntrons. Possuem esse nome pois sua remoção é catalisada por um complexo protéico chamado de spliceossomo [(cite:#36)].
  
 ==Quarta classe dos íntrons== ==Quarta classe dos íntrons==
-A quarta classe é encontrada em alguns tRNA e se distingue dos demais grupos pelo fato da reação de splicing precisar de ATP. Durante o splicing, ocorre a separação em ambas as extremidades dos íntrons e os dois éxons são ligados por uma mecanismo de reação DNA-ligase+A quarta classe é encontrada em alguns tRNA e se distingue dos demais grupos pelo fato da reação de splicing precisar de ATP. Durante o splicing, ocorre a separação em ambas as extremidades dos íntrons e os dois éxons são ligados por uma mecanismo de reação DNA-ligase [(cite:#36)].
  
 ===Éxons=== ===Éxons===
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 Os éxons são sequências codificantes dos genes, essas são intercaladas por regiões não codificantes, os chamados íntrons. Em sua maioria o tamanho cumulativo dos exons é muito menor que o de íntrons, contendo cerca de 150 nucleotídeos, enquanto os íntrons podem possuir várias centenas de nucleotídeos.  Os éxons são sequências codificantes dos genes, essas são intercaladas por regiões não codificantes, os chamados íntrons. Em sua maioria o tamanho cumulativo dos exons é muito menor que o de íntrons, contendo cerca de 150 nucleotídeos, enquanto os íntrons podem possuir várias centenas de nucleotídeos. 
 Essa desproporção entre exons e introns aumenta a probabilidade de recombinação, com maior frequência nos íntrons que nos éxons em eucariotos superiores. Essa desproporção entre exons e introns aumenta a probabilidade de recombinação, com maior frequência nos íntrons que nos éxons em eucariotos superiores.
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 +[{{ :fa733:exons_e_introns_em_genes_eucarioticos.png?nolink&400 |Figura 08. Éxons e íntrons em genes eucariáticos[(cite:#36)] }}]
  
 Para a expressão correta, um gene também inclui as sequências adjacentes necessárias, na sua quantidade correta, no local correto e no momento correto do ciclo celular, para que assim seja um gene com função específica deste.\\ Para a expressão correta, um gene também inclui as sequências adjacentes necessárias, na sua quantidade correta, no local correto e no momento correto do ciclo celular, para que assim seja um gene com função específica deste.\\
 As sequências adjacentes são as que indicam o início e o fim da transcrição do gene. A região de início está na região promotora e é chamada de extremidade 5’, enquanto a chamada extremidade 3’ é a região de término. As sequências adjacentes são as que indicam o início e o fim da transcrição do gene. A região de início está na região promotora e é chamada de extremidade 5’, enquanto a chamada extremidade 3’ é a região de término.
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 +===Óperons===
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 +Os óperons são unidades genéticas pertencentes a genomas procarióticos, onde os genes são arranjados lado a lado ao longo de uma única fita de DNA e transcritos juntos.[(cite:#36)]A maioria dos genes bacterianos são reunidos e regulados em óperons, uma vez que em seu mecanismo para coordenar e regular os genes que codificam produtos que participam em um conjunto de processos relacionados, os genes se mantém agrupados no cromossomo e são transcritos juntos. Em muitos casos, no mRNA das bactérias, há múltiplos genes em um único transcrito, sendo o local de regulação para a expressão de todos os genes no grupo o único promotor que inicia a transcrição do grupo de genes, onde os óperons serão esse grupo de genes e o promotor, mais as sequências adicionais que funcionam associadamente na regulação.
 +
 +O metabolismo da lactose presente em bactérias //E. coli// desencadeou estudos voltados à expressão dos genes bacterianos, já que essa bactérias conseguem utilizar a lactose como sua única e exclusiva fonte de carbono. François Jacob e Jacques Monod (Nobel de Medicina em 1965), estudiosos franceses, por volta dos anos 1960, por meio de um artigo publicado no jornal Proceedings, trouxera à tona seus estudos sobre a regulação de dois genes adjacentes presentes no metabolismo da lactose por um outro elemento genético, que por sua vez se encontrava na extremidade do grupo de genes. Tratava-se da 𝛽-galactosidase, enzima responsável pela quebra da lactose em galactose e glicose e, também, da lactose-permease, responsável pelo transporte da lactose para o interior da célula. Foi esse artigo que trouxe pela primeira vez os termos “óperon” e “operador”, que elevou a regulação gênica à termos moleculares.[(cite:#36)]
 +
 +==Óperon lac sujeito à regulação negativa==
 +
 +O óperon lactose (ou óperon lac) inclui os genes para β-galactosidase (Z), galactosídeo-permease (Y) e tiogalactosídeo-transacetilase (A) e cada um dos três genes é precedido por um sítio de ligação de ribossomos que direcionam a tradução de determinado gene [(cite:#36)].
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 +[{{ :fa733:operon_lac.png?400 |Figura 09. Óperon //lac// [(cite:#36)]}}]
 +
 +Através de estudos foi possível observar que existe uma proteína responsável por reprimir (inibir) a transcrição do óperon lac, é chamada de repressor Lac, um tetrâmero de monômeros idênticos e se liga mais fortemente ao operador <chem>O1</chem>, que por sua vez é adjacente do sítio de início de transcrição. Existem mais dois sítios de ligações secundários para o repressor Lac, são eles o <chem>O2</chem>, centralizado próximo da posição +410 e o <chem>O3</chem>, próximo da posição -90. Dessa forma, para reprimir o óperon, o repressor pode-se ligar em qualquer um dos sítios mencionados, bloqueando a iniciação da transcrição [(cite:#36)].
 +
 +Ressalta-se que a ligação do repressor Lac reduz a velocidade de transcrição em 10^3 vezes, além disso se os sítios <chem>O2</chem> e <chem>O3</chem> forem eliminados, somente a ligação com o sítio <chem>O1</chem> seria responsável por diminuir a velocidade em 10^2 vezes. Por fim, é importante mencionar que o indutor no sistema óperon lac não é a própria lactose e sim a alolactose, um isômero de lactose, que é convertido por meio das poucas moléculas existentes de β-galactosidase [(cite:#36)].
 +
 +== Óperon lac sujeito à regulação positiva ==
 +
 +Às regulação dos Óperons não são simples, já que o ambiente de uma bactéria é complexo o suficiente para que seus genes sejam controlados apenas por um sinal. Como a lactose, a disponibilidade de glicose também é um fator que afeta a expressão dos genes lac. Quando a metabolização é feita diretamente pela glicólise, que é a fonte de energia preferida em E. coli. Lembrando que outros açúcares também podem ser usados como único nutriente principal, mas para isso, é necessário prepará-las, logo o uso de sínteses adicionais. Por isso, o uso de outros açúcares ,como a lactose ou até mesmo arabionose, para expressar os genes para proteínas é um desperdício, visto que a glicose é abundante.    
 +
 +Quando a glicose e a lactose estão presentes no operon Lac, um mecanismo com função regulatória designado como “repressão catabolitos” que restringe a expressão dos genes fundamentais para catabolismo da lactose, mesmo quando existe açúcares presentes na glicose. O efeito da presença da glicose é medido através do cAMP, sendo coativador e uma proteína com funções ativadoras, denominada como proteína receptora de cAMP ou CRP,as vezes chamada de CAP (proteína ativadora de catabólito) .O CRP é uma homadímero com sitios de ligações para o DNA e o cAMP. Na ausência de glicose, a CRP-cAMP se liga a um sítio próximo da Lac e estimula a transcrição do RNA em um valor de 50 vezes, logo CRP-cAMP é um elemento regulatório positivo, que se baseia nas respostas conforme o nível de glicose e o repressor Lac é um elemento regulatório negativo que responde à lactose, ambos atuam em conjunto. A glicose no CRP tem seu efeito mediado pela interação com a cAMP. A CRP se liga ao DNA mais facilmente quando há altas concentrações de cAMP. Conforme a cAMP declina, a CRP ligado ao DNA diminui, o que reduz a expressão do óperon lac [(cite:#36)].
 +
 +Uma rede de óperons com um regulador comum é denomiado regulon, e são estes que envolvem a CRP e a cAMP.
 +
 +
  
  
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 Apesar do ácido desoxirribonucleico ser parecido com o ácido ribonucleico em muitos aspectos é possível encontrar algumas características peculiares ao DNA diferentes do RNA. Por exemplo, o DNA, como vimos anteriormente, é um material genético que apresenta como estrutura uma fita dupla hélice e é composto pela pentose desoxirribose, grupo fosfato e quatro bases nitrogenadas: adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T) (4(2009)) enquanto a molécula de RNA apresenta como estrutura uma única fita simples que também é composta por uma pentose, porém diferente da presente no DNA pois, no RNA encontramos a ribose. Além disso, o RNA é composto por um fosfato e quatro bases nitrogenadas, sendo elas: a adenina (A), guanina (G), citosina (C) e a uracila (U). Nota-se que no lugar da timina (T) do DNA entra a uracila, no RNA[(cite:> Andrade, M.; Caldeira, A.; (2009). << O modelo de DNA e a Biologia Molecular: inserção histórica para o Ensino de Biologia>>:  p.139-165. [[http://www.abfhib.org/FHB/FHB-04/FHB-v04-05-Mariana-Andrade-Ana-Maria-Caldeira.pdf|Filosofia e História da Biologia]])] [(cite:>Hugo, V (2020). <<DNA - O que é, estrutura e funções e diferença para o RNA.>>[[ https://conhecimentocientifico.r7.com/dna/|Conhecimento Científico]])] [(cite:#17)][(cite:> <<DNA e RNA>> [[https://www.diferenca.com/dna-e-rna/|Diferença]])].\\ Apesar do ácido desoxirribonucleico ser parecido com o ácido ribonucleico em muitos aspectos é possível encontrar algumas características peculiares ao DNA diferentes do RNA. Por exemplo, o DNA, como vimos anteriormente, é um material genético que apresenta como estrutura uma fita dupla hélice e é composto pela pentose desoxirribose, grupo fosfato e quatro bases nitrogenadas: adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T) (4(2009)) enquanto a molécula de RNA apresenta como estrutura uma única fita simples que também é composta por uma pentose, porém diferente da presente no DNA pois, no RNA encontramos a ribose. Além disso, o RNA é composto por um fosfato e quatro bases nitrogenadas, sendo elas: a adenina (A), guanina (G), citosina (C) e a uracila (U). Nota-se que no lugar da timina (T) do DNA entra a uracila, no RNA[(cite:> Andrade, M.; Caldeira, A.; (2009). << O modelo de DNA e a Biologia Molecular: inserção histórica para o Ensino de Biologia>>:  p.139-165. [[http://www.abfhib.org/FHB/FHB-04/FHB-v04-05-Mariana-Andrade-Ana-Maria-Caldeira.pdf|Filosofia e História da Biologia]])] [(cite:>Hugo, V (2020). <<DNA - O que é, estrutura e funções e diferença para o RNA.>>[[ https://conhecimentocientifico.r7.com/dna/|Conhecimento Científico]])] [(cite:#17)][(cite:> <<DNA e RNA>> [[https://www.diferenca.com/dna-e-rna/|Diferença]])].\\
-[{{ :fa733:dna-e-rna-2-cke.jpg?300 |Figura 04. Estrutura do DNA e do RNA.[(cite:#30)]}}]\\+[{{ :fa733:dna-e-rna-2-cke.jpg?300 |Figura 10. Estrutura do DNA e do RNA.[(cite:#30)]}}]\\
  
  
 ==== Proteína ==== ==== Proteína ====
  
-A proteína é considerada quimicamente, um dos compostos mais complexos e com maior aprimoramento que conhecemos. Compõe mais de cinquenta por cento da massa seca de uma célula[(cite:#7)] [(cite:> <<Síntese de Proteínas>>.[[https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3005466/mod_resource/content/1/BiologiaMolecular_texto07final%20%283%29.pdf|Biologia Molecular]])].\\+A proteína é considerada quimicamente, um dos compostos mais complexos e com maior aprimoramento que conhecemos. Compõe mais de cinquenta por cento da massa seca de uma célula e sua síntese tem uma importância fundamental para a manutenção e o crescimento das células. Esta síntese é realizada no ribossomo e envolve vários tipos de moléculas de RNA que atuam nas diversas etapas do processo. [(cite:#7)] [(cite:> <<Síntese de Proteínas>>.[[https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3005466/mod_resource/content/1/BiologiaMolecular_texto07final%20%283%29.pdf|Biologia Molecular]])].\\
  
 A proteína é formada por aminoácidos conectados por ligação peptídica, e para entender melhor sobre proteína/polipeptídeos é importante discorrermos sobre  aminoácidos. São vinte tipos de aminoácidos que foram divididos aqui em cadeias: Aminoácidos de cadeia Lateral alifática: glicina, leucina, isoleucina, alanina, Valina, Metionina e Prolina; Aminoácidos de cadeia Lateral Aromática: Fenilalanina, Tirosina e Triptofano; Aminoácidos de cadeia Lateral hidrofóbica : Serina, Glutamina, Treonina, Cisteína e Asparagina; Aminoácidos de cadeia Lateral Carregada: Lisina, Arginina, Histidina, Aspartato, Glutamato.[(cite:> Borges, J.C. <<Estrutura, Função e Dinâmica de Proteínas.>>[[http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Aula04BioqI_Prote%C3%ADnas.pdf|Universidade de São Paulo - Aula de Bioquímica]])].\\ A proteína é formada por aminoácidos conectados por ligação peptídica, e para entender melhor sobre proteína/polipeptídeos é importante discorrermos sobre  aminoácidos. São vinte tipos de aminoácidos que foram divididos aqui em cadeias: Aminoácidos de cadeia Lateral alifática: glicina, leucina, isoleucina, alanina, Valina, Metionina e Prolina; Aminoácidos de cadeia Lateral Aromática: Fenilalanina, Tirosina e Triptofano; Aminoácidos de cadeia Lateral hidrofóbica : Serina, Glutamina, Treonina, Cisteína e Asparagina; Aminoácidos de cadeia Lateral Carregada: Lisina, Arginina, Histidina, Aspartato, Glutamato.[(cite:> Borges, J.C. <<Estrutura, Função e Dinâmica de Proteínas.>>[[http://graduacao.iqsc.usp.br/files/Aula04BioqI_Prote%C3%ADnas.pdf|Universidade de São Paulo - Aula de Bioquímica]])].\\
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 Além de que proteínas são, quimicamente, uma cadeia principal polipeptídica ligada a duas cadeias laterais, logo as diferentes sequência de cadeias laterais geram diferentes proteínas também[(cite:#7)].\\ Além de que proteínas são, quimicamente, uma cadeia principal polipeptídica ligada a duas cadeias laterais, logo as diferentes sequência de cadeias laterais geram diferentes proteínas também[(cite:#7)].\\
  
-[{{:fa733:cadeias_poli.jpeg?400 |Figura 05. Estrutura da Proteína.[(cite:>Marcel, G.<<Tipos de Estrutura das Proteínas>>[[https://www.euquerobiologia.com.br/2017/12/tipos-estruturas-proteinashtml|Eu quero Biologia]])]}}]\\+[{{:fa733:cadeias_poli.jpeg?400 |Figura 11. Estrutura da Proteína.[(cite:>Marcel, G.<<Tipos de Estrutura das Proteínas>>[[https://www.euquerobiologia.com.br/2017/12/tipos-estruturas-proteinashtml|Eu quero Biologia]])]}}]\\
  
  
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 Existem basicamente quatro níveis estruturais. O primeiro é uma sequência de aminoácidos que são unidos por ligações peptídicas (onde a substituição de um aminoácido por outro pode causar doenças), e todas as outras estruturas dependem dessa primária. Já as estruturas secundárias, sendo as principais hélices-e folha-, são basicamente primárias que sofreram ligações de hidrogênio (H) entre os aminoácidos -NH e C=O que fizeram com que ficassem em formato helicoidal. Essas estruturas também são caracterizadas por padrões regulares e repetitivos, que acontecem devido à atração entre alguns átomos de aminoácidos próximos. Já a estrutura terciária, que corresponde ao dobramento da cadeia polipeptídica sobre ela mesma, segue todos os pontos do enovelamento tridimensional (3D) de um polipeptídio. E por fim a quaternária, é quando duas ou mais estruturas terciárias (cadeias polipeptídicas idênticas ou não) se juntam para formar a estrutura total da proteína[(cite:#32)][(cite:#7)].\\ Existem basicamente quatro níveis estruturais. O primeiro é uma sequência de aminoácidos que são unidos por ligações peptídicas (onde a substituição de um aminoácido por outro pode causar doenças), e todas as outras estruturas dependem dessa primária. Já as estruturas secundárias, sendo as principais hélices-e folha-, são basicamente primárias que sofreram ligações de hidrogênio (H) entre os aminoácidos -NH e C=O que fizeram com que ficassem em formato helicoidal. Essas estruturas também são caracterizadas por padrões regulares e repetitivos, que acontecem devido à atração entre alguns átomos de aminoácidos próximos. Já a estrutura terciária, que corresponde ao dobramento da cadeia polipeptídica sobre ela mesma, segue todos os pontos do enovelamento tridimensional (3D) de um polipeptídio. E por fim a quaternária, é quando duas ou mais estruturas terciárias (cadeias polipeptídicas idênticas ou não) se juntam para formar a estrutura total da proteína[(cite:#32)][(cite:#7)].\\
-[{{ :fa733:ligacoes_pptd.jpeg?500 |Figura 06. Ligações Peptídicas[(cite:#7)]}}]\\+[{{ :fa733:ligacoes_pptd.jpeg?500 |Figura 12. Ligações Peptídicas[(cite:#7)]}}]\\
  
 ==== Síntese Proteica ==== ==== Síntese Proteica ====
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 Para que as informações genéticas possam ser passadas para uma molécula de RNAm ( tanto para um eucariota quanto para um procariota), as mesmas precisam ser transcrita para posteriormente serem traduzidas para um polipeptídeo funcional. Umas das diferenças nesse processos em relação as Procariontes é que todo os RNA são produzidos por um único RNA polimerase enquanto nas Eucariotas encontramos 3 tipos de RNA polimerases l, ll e lll. Para que as informações genéticas possam ser passadas para uma molécula de RNAm ( tanto para um eucariota quanto para um procariota), as mesmas precisam ser transcrita para posteriormente serem traduzidas para um polipeptídeo funcional. Umas das diferenças nesse processos em relação as Procariontes é que todo os RNA são produzidos por um único RNA polimerase enquanto nas Eucariotas encontramos 3 tipos de RNA polimerases l, ll e lll.
  
-[{{ :fa733:screen_shot_2020-07-05_at_15.42.16.png?400|Dinâmica simplificada do processo de transcrição}}]+[{{ :fa733:screen_shot_2020-07-05_at_15.42.16.png?400|Figura 13. Dinâmica simplificada do processo de transcrição}}]
 Portanto transcrição, em resumo, é a função de produzir qualquer tipo de RNA (m, t, r), que por sua vez, também pode ser chamado de transcrito. Esse processo se baseia na replicação de uma das fitas do DNA que é usado como molde, contudo, nem todo DNA é transcrito somente os genes nos quais codificam o novo RNA (não apresenta primase, helicase, e ligase). Todo o procedimento fica em função do RNA polimerase, mas quando todas as enzimas se agrupam sobre o DNA, numa condição chamada de RNA polimerase holoenzima. Uma questão importante é que a RNA polimerase copia uma das fitas do DNA, a fita molde, e assim o novo RNA é igual a fita não molde (lembrando que o RNA possui uracilas ao invés de timinas fazendo assim o chamado codificante). Mesmo ocorrendo a separação de cadeias no DNA, nao e o bastante para o inicio da sintense de RNA. Devido a isso, a polimerase acessa a sequencia por meio das alças e a unidade σ acaba sendo extremamente importante nesse reconhecimento tendo acesso a 12 pares de bases. Apos isso as cadeias devem ser separadas para permitir o pareamento e isso resulta nas ligações ionicas entre aminoácidos e o fosfato acídicos[(cite:> RIBEIRO,M. Genética Molecular. Universidade Estadual de Santa Catarina. Florianópolis. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2876110/mod_resource/content/1/PDF_Genetica_Molecular-livro.pdf.)].  Portanto transcrição, em resumo, é a função de produzir qualquer tipo de RNA (m, t, r), que por sua vez, também pode ser chamado de transcrito. Esse processo se baseia na replicação de uma das fitas do DNA que é usado como molde, contudo, nem todo DNA é transcrito somente os genes nos quais codificam o novo RNA (não apresenta primase, helicase, e ligase). Todo o procedimento fica em função do RNA polimerase, mas quando todas as enzimas se agrupam sobre o DNA, numa condição chamada de RNA polimerase holoenzima. Uma questão importante é que a RNA polimerase copia uma das fitas do DNA, a fita molde, e assim o novo RNA é igual a fita não molde (lembrando que o RNA possui uracilas ao invés de timinas fazendo assim o chamado codificante). Mesmo ocorrendo a separação de cadeias no DNA, nao e o bastante para o inicio da sintense de RNA. Devido a isso, a polimerase acessa a sequencia por meio das alças e a unidade σ acaba sendo extremamente importante nesse reconhecimento tendo acesso a 12 pares de bases. Apos isso as cadeias devem ser separadas para permitir o pareamento e isso resulta nas ligações ionicas entre aminoácidos e o fosfato acídicos[(cite:> RIBEIRO,M. Genética Molecular. Universidade Estadual de Santa Catarina. Florianópolis. Disponível em: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/2876110/mod_resource/content/1/PDF_Genetica_Molecular-livro.pdf.)]. 
  
fa733/biomol.1596297062.txt.gz · Última modificação: 22/09/2022 17:33 (edição externa)